Companhias aéreas realizam quase três mil transportes para transplante no primeiro semestre de 2015

As companhias aéreas integrantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR – AVIANCA, AZUL, GOL e TAM) transportaram 2.785 órgãos, tecidos, itens e equipes médicas no primeiro semestre deste ano.  O serviço é prestado pelas empresas de forma gratuita e integra a rede de transplante de órgãos de Sistema Único de Saúde (SUS).

O envolvimento humanitário do setor aéreo no transporte de órgãos para transplantes existe desde 2001. Foi reforçado e formalizado com a assinatura de um termo de cooperação entre o Ministério da Saúde, ABEAR, Secretaria de Aviação Civil, Força Aérea Brasileira, Infraero e os aeroportos concessionados no final de 2013.

O acordo estabelece fluxos de atividades entre esses atores para viabilizar transportes ágeis, com a criação de vagas específicas nos voos para órgãos e equipes médicas. Além disso, voos de transporte de órgãos recebem prioridade no tráfego aéreo, poupando preciosos minutos nessa luta contra o tempo e pela vida.

Para o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, as companhias colocam à disposição do Sistema Nacional de Transplantes os recursos que propiciam o alcance e a velocidade dos aviões para que esse trabalho aconteça, mas é importante a conscientização da população. “A participação da sociedade segue sendo parte central desse esforço. É de suma importância que as pessoas que têm interesse em doar órgãos manifestem essa vontade no seu círculo de relacionamentos”, finaliza o executivo.

Panorama 2014

O ano de 2014 registrou o transporte de 7.957 itens por via aérea. O total havia sido de 6.938 em 2013. Esses dados foram apresentados no Panorama ABEAR 2014, que nesta nova edição traz o balanço dos últimos dois anos e aborda a importância da participação da iniciativa privada na logística do sistema de transplante.

A publicação aponta a assinatura do termo de cooperação de 2013 como um dos motivos para o aumento do número de órgãos transportados. “Os ganhos de agilidade nas decisões relativas ao transporte de órgãos para transplante cresceram substancialmente após a implantação do convênio”.

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