ANAC: Tarifa aérea média de 2017 é a menor desde 2011

A tarifa aérea média doméstica real de 2017, atualizada pela inflação, ficou em R$ 357,16, a menor da séria histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), iniciada em 2011. Em comparação com o preço médio real do ano anterior (R$ 359,24), houve queda de 0,6%. O valor que o passageiro paga por quilômetro transportado (“yield”, no jargão do setor), também registrou o menor valor histórico no ano passado, ao se situar R$ 0,308. Em relação a 2016, a redução foi de 3,1%.

No segundo semestre de 2017, a tarifa aérea média doméstica real ficou estável em relação a igual período do ano anterior, com variação de 0,08%, de R$ 383,90 para R$ 384,21. Já o “yield” se situou em R$ 0,37883, um recuo de 0,78% diante do valor que o passageiro pagou por km transportado de julho a dezembro de 2016, de R$ 0,38182.

“A constatação das causas que levam a variações nos preços das passagens aéreas, como a desregulamentação da franquia de bagagem, exige uma série temporal robusta de dados que permita isolar e analisar os impactos de todas as variáveis envolvidas. As tarifas aéreas oscilam a todo momento em razão de inúmeros fatores, como mudança nos custos das companhias, distância de rota, nível de concorrência, baixa e alta temporada, comportamento da demanda, infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea, entre outros”, informa a ANAC.

Quase 53% das passagens aéreas foram comercializadas por menos de R$ 300, ao longo de 2017. Bilhetes por menos de R$ 100 representaram 6,6% do total e os acima de R$ 1,5 mil responderam por 0,7%.

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