América Latina deve responder por 8% da demanda global de aviões até 2035

A América Latina deverá demandar 3.020 aviões novos entre 2015 e 2035, ou 8% da necessidade do transporte aéreo global nesse período, segundo a mais recente previsão da fabricante norte-americana Boeing. De acordo com esse levantamento, o valor total dessas encomendas na região pode chegar a US$ 350 bilhões.

“No longo prazo, as economias da América Latina e do Caribe crescerão mais rápido do que as do resto do mundo, e esse crescimento econômico, combinado com o aumento na renda e os novos modelos de negócio das companhias aéreas, que possibilitam que mais pessoas viajem, tem levado a um aumento de 6% ao ano no tráfego de passageiros da região – um número bem acima da taxa global”, afirma Van Rex Gallard, vice-presidente de vendas da Boeing Aviação Comercial para a América Latina, África e Caribe.

Em todo o mundo, a Boeing projeta uma demanda de 38.050 aeronaves nos próximos 20 anos, avaliadas em US$ 5,6 trilhões. Com isso, a frota global vai mais do que dobrar, dos atuais 21,6 mil aviões para 43,5 mil unidades.

Do valor global das encomendas, US$ 2,2 trilhões deverão vir da Ásia, US$ 1 trilhão da Europa, US$ 940 bilhões da América do Norte, US$ 730 bilhões do Oriente Médio, US$ 160 bilhões da África e US$ 140 bilhões da Comunidade dos Países Independentes (CIS na sigla em inglês, ou bloco de 10 países liderados pela Rússia).

Do volume total de aeronaves projetado pela Boeing, 14.330 unidades (38% do total global) deverão ser entregues na Ásia, seguida pelas 7.890 da América do Norte (21%) e 7.310 da Europa (19%).

O Oriente Médio deverá receber 3.810 aviões (8% da demanda), a África 1.170 unidades (3%) e a projeção para a CIS alcança 1.150 aviões, ou 3% do total.

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