Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães

A interdição do Aeroporto Internacional de Salvador (Deputado Luís Eduardo Magalhães), entre os dias 15 de setembro e 25 de novembro, após as mudanças efetuadas, terá um impacto mínimo para a malha aérea. O cronograma de obras estava previsto e foi acertado há mais de dois meses em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e a Infraero objetivando minimizar quaisquer transtornos aos passageiros.

Segundo o diretor de Segurança e Operações de Voo da ABEAR, Ronaldo Jenkins, o horário em que a obra acontecerá, das 22h até às 5h, é o de menor impacto para as operações, fazendo com que um pequeno número de voos tivessem que ser remanejados. “O foco do nosso trabalho é esse, pensar em uma solução que reduza a probabilidade de impacto aos passageiros. Como o cronograma já estava previsto, as companhias já remanejaram os voos necessários e alertaram os passageiros”, afirma o executivo.

Ainda de acordo com Jenkins, as interdições para reparos da pista são extremamente importantes para a manutenção da qualidade das operações. “Pista de aeroporto é como uma rua, quando aparece um buraco, é preciso interditar e resolver, para que não vire algo maior. Quando começam os primeiros sinais de deterioração, o ideal é resolver para que não aumente.  É um beneficio para nós e para nossos clientes”.

O Aeroporto Internacional de Salvador (Deputado Luís Eduardo Magalhães) deve passar por obras durante os dias 20 a 25 de junho, quando a pista será interditada das 00h45 até as 03h45 (horário de Brasília). Cinco voos serão impactados.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) orienta os passageiros que tiverem comprado bilhetes nesse período a entrar em contato com as respectivas companhias, para se certificarem de que o seu voo não foi alterado por conta das obras.

O comandante Ronaldo Jenkins, diretor de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), diz que a paralisação tem como objetivo cumprir o cronograma de manutenção periódica da pista. “O que irá acontecer no aeroporto de Salvador é um desemborrachamento do asfalto, que é a retirada do excesso de borracha que fica na pista por causa do atrito dos pneus das aeronaves com o solo. A medida serve para garantir a qualidade do pavimento e a segurança dos voos”.

Como consequência do trabalho colaborativo entre a ABEAR (AVIANCA, AZUL, GOL e TAM) e a Infraero (administradora do aeroporto), a data de interdição foi definida para mitigar maiores impactos aos passageiros. “Essa solução é feita de forma compartilhada, para que o passageiro não faça distinção entre o operador aeroportuário e a companhia aérea, afinal, somos todos representantes de um único sistema”, afirma Jenkins.