Aéreas mantêm esforços para reduzir impactos ambientais

Com 9,7 milhões de pessoas transportadas em voos domésticos em janeiro, as companhias integrantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR – AVIANCA, AZUL, GOL e TAM) comemoram a democratização do transporte aéreo, mas sem desviar o foco da sustentabilidade das operações.

Entre as alternativas que contribuem para a redução nos impactos ambientais está o investimento em uma frota doméstica mais jovem, com menos consumo de combustível e menor emissão poluentes. Segundo dados do Panorama ABEAR 2013, a idade média das aeronaves no Brasil é de 6,4 anos, ante a média mundial de 12,5 anos.

O consumo de combustível entre as aeronaves em operação no país é 16% inferior por assento-quilômetro oferecido e 4% menor por passageiro-quilômetro transportado, em relação à frota norte-americana. Na comparação com as emissões de poluentes, os resultados são exatamente os mesmos, respectivamente.

Para Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR, os avanços na redução de emissão de gases das operações aéreas estão alinhados com a proposta de crescimento sustentável do setor. “Além das ações de gestão das companhias, precisamos de melhorias na infraestrutura para reduzir o tempo de espera das aeronaves em solo, quando as turbinas ficam ligadas desnecessariamente”, acrescenta.

As aéreas brasileiras investem, ainda, no apoio às autoridades aeronáuticas para ampliação do uso da navegação via satélite em todo o espaço aéreo nacional além de procedimentos de pouso e decolagem mais eficientes. Assim, as rotas ficam mais diretas, mais econômicas e com menores emissões de som e de gases poluentes.

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