ABEAR/SNEA dão continuidade às negociações sindicais

Nos últimos dois meses, a demanda do transporte aéreo doméstico teve retração, além de um forte aumento nos custos de operação, em razão da alta do dólar. Diante do atual cenário político-econômico, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) entendem como inviável a concessão dos reajustes salariais na forma como foram demandadas pelos trabalhadores – reajuste de 15% nos salários e de 20% nos pisos salariais e em algumas cláusulas econômicas, como vales-alimentação e refeição, diárias e seguro de vida.

Em contrapartida, a ABEAR/SNEA propôs a construção conjunta de uma proposta sustentável para as categorias, que substitua as demandas econômicas apresentadas pelos sindicatos trabalhistas durante rodada de negociações da convenção coletiva de trabalho 2015/2016 de aeronautas e aeroviários.

“Esta é a primeira vez, em vinte anos, que vivemos uma negociação salarial de aeronautas e aeroviários em um ambiente de alarmante crise econômica. Precisamos ser criativos e cautelosos ao pensar em uma proposta que atenda às expectativas trabalhistas sem comprometer a viabilidade de operação das companhias aéreas no país”, afirma o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz.

As reuniões foram realizadas com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Transporte Aéreo (FNTTA) e a Federação Nacional de Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC). O próximo encontro entre empresas e trabalhadores acontece no dia 18 de novembro, na sede da ABEAR.

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