ABEAR apresenta cenário do setor aéreo ao ministro de Minas e Energia

O presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, e a diretora de relações institucionais, Jurema Monteiro, participaram de uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (Foto: Divulgação)

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) apresentou ontem (28) o cenário atual do setor aéreo para o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Na reunião, o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, e a diretora de relações institucionais, Jurema Monteiro, também debateram o programa Combustível do Futuro, que visa ampliar o uso de combustíveis renováveis, como o Combustível Sustentável da Aviação (SAF, na sigla em inglês). 

“O programa Combustível do Futuro tem o objetivo de contribuir para um meio ambiente mais limpo, mas temos diretrizes para não aumentar os custos dos setores e permitir a adesão voluntária de empresas interessadas em adotar medidas de mitigação para a redução de emissão de gases”, afirmou o ministro Adolfo Sachsida. A guerra na Ucrânia pressiona ainda mais o já elevado preço do querosene de aviação (QAV), que de 1º de janeiro a 1º de junho deste ano acumula alta de 64,3%, segundo dados da Petrobras. Somente em 2021 a alta foi de 92% diante de 2020. O QAV responde historicamente por mais de um terço dos custos do setor, que por sua vez têm uma parcela superior a 50% dolarizada.

“A ABEAR participa dos debates e comitês do programa Combustível do Futuro. Seguimos em diálogo aberto com o Governo para contribuir com a definição de uma política de SAF no Brasil que seja adequada à realidade de nosso mercado, garantindo uma transição energética com neutralidade de custos”, comenta o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz.

Participaram também da reunião a diretora de relações institucionais da GOL, Renata Fonseca, a diretora de relações institucionais da LATAM, Gislaine Rossetti, o presidente das Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), José Ricardo Botelho, o diretor de relações externas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Marcelo Pedroso, e o gerente de engenharia e operações da Azul, Rodrigo Freire.

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